- Eu escrevo projetos...
- Com que freqüência?
- Todo o tempo...
Pois é, amores e amoras, posso parecer uma vagabunda hardcore (Oh! Sonhos!) mas a realidade é dura e cruel e eu chupo halls, então o telefone toca às sete (duas horas depois de quando eu consegui conciliar o sono) e:
- O dinheiro do FIC (vá pesquisar no Google!) saiu!- Diz a amiga-chefe-mestra.
- Cuma?- Pergunta uma eu ainda entretida com Morfs (Morfeu para quem é fino!)
- Vemtimbora, temos que adaptar o texto e... (complete com uma extensa lista de coisas a se fazer).
Ok, baby. Entro num chuveiro gelado, amaldiçoando essa merda de estação deprimente e bom, aqui estou numa versão coelhinho da páscoa (de olhos vermelhos) e tentando manter o foco.
Mas feliz feito pinto no lixo, como fico toda vez que começo uma empreitada dessas e também conformada de que, a partir de agora, virarei empregada até da mulher que providenciará cafezinhos. E vou morrer de raiva e vou rir horrores e vou me descabelar e vou perder horas de sono e vou ser confundida com a faxineira por algum palestrante ou oficineiro (trabalho com artistas, my friend, que sou luxo e poder!) ou então como sempre, tudo será uma surpresa atrás da outra. Delícia cremosa!
Então, bom dia, flores do dia. Vamos em frente que atrás vem gente!E o recesso da Casa do ensino das Artes acaba amanhã de manhã (servirei um café para nós dois?). Jesus salva!