Passei a madrugada insone, até que desisti de rolar na cama e me entreguei ao livro que estava na minha cabeceira. Uma coletânea. As cem melhores histórias eróticas da literatura universal. Interrompi a leitura em Cântico dos cânticos, adorando o fato de que um texto bíblico pudesse fazer parte do imaginário sensual ocidental, junto com Marquês de Sade, Anaïs Nin, Henry Miller e Marguerite Duras.
Venho pesquisando sobre erotismo desde que fiz um vídeo que pincelava sobre o assunto. Envolta nesse universo, despertei para desejos nunca antes experimentados e tenho intuído uma mudança na minha forma de pensar e viver a sexualidade. No caminho larguei muita da culpa cristã que carregava desde a infância. E com menos bagagem a viagem tem sido muito mais confortável. Mas nem por isso mais fácil.
Por vivermos num ambiente predominantemente machista, que pune de formas diversas a liberdade sexual quando vivida por mulheres, temos que lidar com muitos outros medos além dos nossos. É esse terror, o da força que uma sexualidade sadia trás para a mulher, que já afirmou que o orgasmo feminino poderia levar á loucura. Que queimou bruxas e nos envolve em véus.
Continuamos, apesar de tudo, a buscar essa felicidade, essa delícia, essa estranha forma de morrer e renascer. E para que hoje o dia de vocês seja cercado de bons desejos, segue uma pequena delicadeza erótica, do Século XVII:
“Involuntariamente, recuei minhas nádegas um pouco e logo senti com prazer intenso algo escorrendo de mim e que me excitou deliciosamente. Meus olhos falharam, minha respiração ficou entrecortada, meu rosto pegava fogo e senti meu corpo inteiro derretendo. Então gritei: “Ah, ah, ah... Meu Caviceo, vou desmaiar... Segure minha alma... ela está deixando meu corpo!”.
Tenham um lindo dia!
Venho pesquisando sobre erotismo desde que fiz um vídeo que pincelava sobre o assunto. Envolta nesse universo, despertei para desejos nunca antes experimentados e tenho intuído uma mudança na minha forma de pensar e viver a sexualidade. No caminho larguei muita da culpa cristã que carregava desde a infância. E com menos bagagem a viagem tem sido muito mais confortável. Mas nem por isso mais fácil.
Por vivermos num ambiente predominantemente machista, que pune de formas diversas a liberdade sexual quando vivida por mulheres, temos que lidar com muitos outros medos além dos nossos. É esse terror, o da força que uma sexualidade sadia trás para a mulher, que já afirmou que o orgasmo feminino poderia levar á loucura. Que queimou bruxas e nos envolve em véus.
Continuamos, apesar de tudo, a buscar essa felicidade, essa delícia, essa estranha forma de morrer e renascer. E para que hoje o dia de vocês seja cercado de bons desejos, segue uma pequena delicadeza erótica, do Século XVII:
“Involuntariamente, recuei minhas nádegas um pouco e logo senti com prazer intenso algo escorrendo de mim e que me excitou deliciosamente. Meus olhos falharam, minha respiração ficou entrecortada, meu rosto pegava fogo e senti meu corpo inteiro derretendo. Então gritei: “Ah, ah, ah... Meu Caviceo, vou desmaiar... Segure minha alma... ela está deixando meu corpo!”.
Tenham um lindo dia!
Um comentário:
Me encanta a tua linguagem, coloquial e suave, intensa e densa...Também eu venho deixando umas malas pelo caminho, mas a impressão que tenho é que tenho adquirido outras, penso que só faço trocar a bagagem...
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