Bom, a esposa tá viajando no sábado, mas meio que já foi. Só nos vemos rapidamente, porque ela está vivenciando a expectativa e os preparativos da sua ida, lá pelas bandas da casa do amado amante. Do outro lado da cidade. Ontem, chegou á noite, apressada, pegou umas roupas e guardou os livros no quarto, porque dia desses, um gatuno conhecido que desconhecemos adentrou nosso sacrossanto lar e levou um dos seus amores literários. E ela é ciumenta com suas coisas. E com seus amores.
Fiquei assim meio desfalcada, tristinha e cabisbaixa, quase um mulambo, sem as lembranças dela na nossa enorme estante compartilhada. Sóbria, de camisola furada, escrevi um e-mail sem sentido para uma pessoa que nem se importa com a minha e depois de enviá-lo, decidi que definitivamente o fundo do poço havia chegado.
Mas aí quando eu fui dormir notei que a sujeita, felina que é, tinha deixado a luminária linda de viver no meu quarto. Mimosa.
Eu já disse que ela é ciumenta com as coisas dela?
Bom, mesmo assim...
Estou eu hoje, ainda só, ainda abandonada, ainda de camisola furada, lambendo minhas feridas na forma de hibernação seguida de leituras dos meus amores e amoras virtuais, e sou abandonada também por outra amiga, que resolve me trocar por uns retoques na raiz e umas mechas capilares. Traidora! Mas eu sei que ela me ama, eu sei. Não é fácil ser blond, sabecumoéqueé, né?
Então finalmente, outra amiga que não conheço pessoalmente, mas também é assim, uma Brastemp, me oferece um consolo que nem ela sabe o quão me deixou pipocante e saltitante e redundante. Luxo, glamour e poder são meus sobrenomes agora.
E então penso no poder das amizades de serem assim, tão, tão, tão. Tão. E penso que eu nem as mereço, sabe? Que o divino foi muito bom comigo em colocar essas amoras lindas na minha vida. Então por vocês, amigas amadas, assassinarei o odor que meu suvaco exala (Namorado, tô exagerando, viu? Eu sou limpinha!) e tomarei um banho.
Fiquei assim meio desfalcada, tristinha e cabisbaixa, quase um mulambo, sem as lembranças dela na nossa enorme estante compartilhada. Sóbria, de camisola furada, escrevi um e-mail sem sentido para uma pessoa que nem se importa com a minha e depois de enviá-lo, decidi que definitivamente o fundo do poço havia chegado.
Mas aí quando eu fui dormir notei que a sujeita, felina que é, tinha deixado a luminária linda de viver no meu quarto. Mimosa.
Eu já disse que ela é ciumenta com as coisas dela?
Bom, mesmo assim...
Estou eu hoje, ainda só, ainda abandonada, ainda de camisola furada, lambendo minhas feridas na forma de hibernação seguida de leituras dos meus amores e amoras virtuais, e sou abandonada também por outra amiga, que resolve me trocar por uns retoques na raiz e umas mechas capilares. Traidora! Mas eu sei que ela me ama, eu sei. Não é fácil ser blond, sabecumoéqueé, né?
Então finalmente, outra amiga que não conheço pessoalmente, mas também é assim, uma Brastemp, me oferece um consolo que nem ela sabe o quão me deixou pipocante e saltitante e redundante. Luxo, glamour e poder são meus sobrenomes agora.
E então penso no poder das amizades de serem assim, tão, tão, tão. Tão. E penso que eu nem as mereço, sabe? Que o divino foi muito bom comigo em colocar essas amoras lindas na minha vida. Então por vocês, amigas amadas, assassinarei o odor que meu suvaco exala (Namorado, tô exagerando, viu? Eu sou limpinha!) e tomarei um banho.
Bye,bye, tristeza não precisa voltar...
2 comentários:
Camisola furada e chinela japonesa são o fundo do fundo do poço. Mas liga não, elas te amam. Como é que eu sei? Você é por demais amável. Adorei os sobrenomes. Só iam ficar esquisitos nos cheques, mas nem isso é problema nos tempos do débito automático...
Declarações públicas de amor são sempre bem-vindas!
Postar um comentário