Quem me conhece sabe. Sou dramática. Quase uma Maria do bairro. Mexicana. Argentina dançando tango com rosa entre os dentes e lápis borrado no olho. Complicada. Insana, até. Mas sei quando chega a hora de dar um basta nesses meus enredos regados à desespero e vodka .
Acordo e decidida pego um ônibus. Vou atrás de abrigo no jardim florido da minha mãe. Eu deitada na rede do terraço, desatando os nós dos meus sentimentos numa conversa longa e carinhosa. E num milagre de confiança e amor tudo toma a proporção devida.
Faço feira antes de voltar para o apartamento vazio encarando confiante a vida na fila do caixa. Não atendo os telefonemas dele. Faço mais, desligo o celular. Então traço meus planos para hoje. Louça para lavar, casa para arrumar e paz por merecer.
Depois pode ser que veja um filme. Algo assim, bem levinho, bem bobinho, bem rasinho. E a vida segue.
Acordo e decidida pego um ônibus. Vou atrás de abrigo no jardim florido da minha mãe. Eu deitada na rede do terraço, desatando os nós dos meus sentimentos numa conversa longa e carinhosa. E num milagre de confiança e amor tudo toma a proporção devida.
Faço feira antes de voltar para o apartamento vazio encarando confiante a vida na fila do caixa. Não atendo os telefonemas dele. Faço mais, desligo o celular. Então traço meus planos para hoje. Louça para lavar, casa para arrumar e paz por merecer.
Depois pode ser que veja um filme. Algo assim, bem levinho, bem bobinho, bem rasinho. E a vida segue.
2 comentários:
Que bom ter porto, pouso. Ter de onde partir e pra onde voltar. Calcemos nossos sapatinhos vermelhos sempre que preciso. Mas sem abrir mão das viagens (inclusive a prometida de vir aqui...)
Eu acho que mãe realmente faz uma diferença, às vezes não precisa nem conversar basta deitar no sofá com a cabeça no colo dela que parece que boa parte do peso dos problemas some.
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