Minha mãe estava de casamento marcado. Passagem só de ida comprada. Suíça dentro de três semanas, para encontrar L., seu noivo, cineasta e antropólogo, que havia conhecido e pelo qual se apaixonara na universidade. Resolveu ir para uma praia isolada, sozinha, antes de viajar. Conheceu meu pai. Largou todos os planos, rompeu o noivado (por carta), e se entregou ao desconhecido ao lado do homem da sua vida. Sete anos depois, ele a largou.
As cartas ainda continuaram por mais algum tempo. Somente elas. E eu.
Romântico?
Romântico?
2 comentários:
Doloroso, provavelmente. Mas, ainda assim, como literatura, sim, belo. Amar é estar em carne viva, não acha?
PS. as cartas, sempre elas...
Voltei..rsrs! Pra dizer que fiquei com lágrimas nos olhos e água na boca quando li sobre a instalação. Concordo inteiramente: eu deveria estar aí. Quem sabe não estarei em quaisquer férias dessas? E, aqui não é tão oriental nem tão cultural, mas a casa recebe com alegria..Bjs
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