Estou na universidade, comendo panquecas e tendo conversas inteligentes quando o celular toca. É o menino abusado perguntando se estou em casa e dizendo que esqueci meus brincos na sua humilde residência. Fico feliz com o telefonema pós-sexo, mas acho estranha a rapidez com que o sujeito desliga avisando que está indo ao shopping. Bom...
Chego em casa e muitas elocubrações depois resolvo ligar pro rapaz e perguntar qual a programação da noite. Festa da prostituta no centro. Sério? Então tá. Lá fomos nós, eu, amiga e namorado da amiga, porque somos cool, ok? Tava uma bosta e sinceramente não me apetecia pagar uma grana para ver um desfile de lingeries num cabaré. Sendo assim, sem encontrar o rapazola começamos nossa peregrinação pelos bairros da cidade, confiantes que sempre há bares que vem para o bem.
Duas horas depois, finalmente avistamos um lugar que tinha mais de três pessoas e estacionamos nossos bumbuns em cadeiras de plástico vermelha. Quem estava no local? Ele mesmo, o menino abusado. O que aconteceu depois foi surreal. Mas destaco aqui o seguinte diálogo.
- Eu não vou mais jogar xadrez com você.- Diz o rapaz
- Ouxe, e a gente jogou? Pensei que tínhamos feito sexo.- Digo já encafefada.
- Quando eu levantei para pegar as cervejas você trocou todas as peças de lugar.- continua o rapaz na sua teoria.
- E foi?
- É, você disse que nunca mais ia transar comigo.- Setencia por fim.
Ah, então tá, era questão de ego ferido. Lembrei que num momento de carinho, o rapaz tinha me proposto dormimos juntos várias noites por semana, e assustada com o rumo das coisas eu me saí com a frase acima. Claro que não era verdade, que não sou burra nem nada de aproveitar coisas boas apenas uma vez. Mas ele ficou puto de verdade. Ou pelo menos me pareceu ontem.
E assim, com minhas frases de efeito que são uma completa mentira, levei xeque-mate.
Chego em casa e muitas elocubrações depois resolvo ligar pro rapaz e perguntar qual a programação da noite. Festa da prostituta no centro. Sério? Então tá. Lá fomos nós, eu, amiga e namorado da amiga, porque somos cool, ok? Tava uma bosta e sinceramente não me apetecia pagar uma grana para ver um desfile de lingeries num cabaré. Sendo assim, sem encontrar o rapazola começamos nossa peregrinação pelos bairros da cidade, confiantes que sempre há bares que vem para o bem.
Duas horas depois, finalmente avistamos um lugar que tinha mais de três pessoas e estacionamos nossos bumbuns em cadeiras de plástico vermelha. Quem estava no local? Ele mesmo, o menino abusado. O que aconteceu depois foi surreal. Mas destaco aqui o seguinte diálogo.
- Eu não vou mais jogar xadrez com você.- Diz o rapaz
- Ouxe, e a gente jogou? Pensei que tínhamos feito sexo.- Digo já encafefada.
- Quando eu levantei para pegar as cervejas você trocou todas as peças de lugar.- continua o rapaz na sua teoria.
- E foi?
- É, você disse que nunca mais ia transar comigo.- Setencia por fim.
Ah, então tá, era questão de ego ferido. Lembrei que num momento de carinho, o rapaz tinha me proposto dormimos juntos várias noites por semana, e assustada com o rumo das coisas eu me saí com a frase acima. Claro que não era verdade, que não sou burra nem nada de aproveitar coisas boas apenas uma vez. Mas ele ficou puto de verdade. Ou pelo menos me pareceu ontem.
E assim, com minhas frases de efeito que são uma completa mentira, levei xeque-mate.
2 comentários:
Bom, esse é o problema dos meninos e ainda por cima abusados...são muito interessantes e tal, mas eu realmente prefiro um olhar (e um traquejo) mais antigo...
Bem que eu detesto jogar...
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