Ontem ganhei meus presentes made in zoropa. Um colar lindo, lindo, um porta-bilhetes-retratos de coração e um toblerone. Coloquei um pretinho básico, meu mimo no pescoço e e fiquei bem lindinha e cheirosa para o reencontro do amigo-amado e da amiga-esposa. Depois dos gritos, beijos, abraços e presentes distribuídos entre meus fofinhos, fomos os três para o bar ao lado da universidade. Antes, J. tinha ligado para mim e eu comentara que estaria num jantar, já que queria curtir meus amores sozinha um tempinho.
Quem diabos é J.? perguntarão vocês. Bom, J. é um cara que dei uns beijos no Sábado. Nada surpreendente além das mensagens mimosas again e do tal telefonema em que anunciava vontade de me ver naquela noite mesmo. Então pensei encafifadamente: É verdade mesmo? É só você não transar com o cara na primeira vez que eles ligam?
Decidida a elucidar minha dúvida cruel mandei uma mensagem de texto lá pelas dez da noite. J. foi nos encontrar já em outro bar, onde já eu estava sentada comportada e meigamente numa mesa tomando cerveja com meus amores, a outra S. e dois dos cães que habitam o inferno. Traduzindo para os iniciantes neste blog: Dois dos cães que habitam o inferno= dois caras com quem eu já tive algum envolvimento a nível de.
O circo estava armado, pois.
A outra S. beijou um deles, o menino bonito. Eu pisei no pé dele. Então eu beijei J. Um dos cães foi embora. Algum tempo depois me liga: Comprei sushi para você. Estou indo te buscar agora. Eu: Tá doido, meu nego? Um terceiro cão (este ausente do espetáculo ao vivo) também liga: Comprei um vinho, vem para cá. Eu: tem, mas tá faltando. Foi nesse momento que tive vontade de cheirar meu suvaco para ver se estava exalando alguma fragância chama-homi. Foi nesse momento que J. ficou meio puto, eu acho.
Como assim, Bial? É só você estar acompanhada que neguinho te quer? E que chamariz é esse para canalhas, peloamordedadá? E porque eu, logo eu, pobre, pero limpinha estava sendo alvo de tanta cobiça? Seria considerada uma presa fácil para os predadores desta cidade? Quem sou eu? Onde estou? Onde está Wally? Oh! Quantas dúvidas fervilharam na minha cabecinha cacheada e bêbada na noite de ontem.
As últimas cervejas da noite foram religiosamente tomadas no pé-sujo amado onde encontramos o cara que botou minha onde não devia. Eu o confrontei com a pergunta que não queria calar. Porque? Não lembro o que ele respondeu. J. ficou mais puto um pouquinho.
Decidida a esquecer tantas perguntas sem respostas trago J. para casa comigo. Acordamos três da tarde com o barulho dos pedreiros e eu fui politicamente incorreta ao torcer para que o barulho caísse junto com eles do andaime. Alto. Acho que J. não vai mais me ligar.
5 comentários:
parece que tem um cheiro que fica no ar, é só alguem se interessar que todas as"pendencias" aparecem!
beijo!
S., se não fosse pela qualidade dos teus pretendentes eu diria que realmente você tá podendo! kkkk!
Não serei Pollyana. Não muito. Homem que não alegra, pode tirar no rodo que não é lucro. Mas talvez esse J. dê um caldo. Vou torcer só um pouquinho pra ele ligar de ovo, tá? E, ah, estou arrasada com a separação, se ela vai ser a amante, provavelmente a amante vai ser a amiga e eu, a amiga, vou virar o que?
Homem é tudo fraquinho mesmo. Gosta é de mulherzinha, com bolsa Louis Vitton e chapinha, meiga, delicada. Bastou aparecer uma de atitude que tremem. Bem, torcendo aqui pra J. não ser assim e te ligar... Bj
Minha amiga, eu quero um pouco desse seu chama-homem pra mim tb! Via sedex!
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