Certas e muitas formigas me mordem (ou picam... nunca sei...).
O computador me dá choques que ecoam a frase: Não faz... não faz... não faz isso...
Mas...
"Porque há desejo em mim, é tudo cintilância.
Antes, o cotidiano era um pensar alturas
Buscando Aquele Outro decantado
Surdo à minha humana ladradura.
Visgo e suor, pois nunca se faziam.
Hoje, de carne e osso, laborioso, lascivo
Tomas-me o corpo. E que descanso me dás
Depois das lidas. Sonhei penhascos
Quando havia o jardim aqui ao lado.
Pensei subidas onde não havia rastros.
Extasiada, fodo contigo
Ao invés de ganir diante do Nada. "
Oh, para quem é? Perguntarão alguns, talvez você...
A melhor pergunta é simples assim:
"Te cabe?"
Quem és? Pergunto ao desejo.
Respondeu ele: "Lava. Depois pó, Depois nada."
5 comentários:
De carne, osso, lascívia e labor..quero. Quero muito. Quero em luzes, cores e intensa falta.
E depois da chuva. O silêncio
Minhas pernas dormentes
Minha pele sonolenta
Teu gosto. umido entre os dentes
Teus olhos, fechados. Sonhos
E eu aqui dentro.
O lençol frio parece achar graça
Dessa nossa indiferença
bacio
Coisa linda! Bj
Visceral assim como certos desejos, ou ou ele mesmo como diz a autora.
Eu tô querendo saber..cadê tu menina?
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