sexta-feira, 4 de março de 2011

Formigas

Certas e muitas formigas me mordem (ou picam... nunca sei...).

O computador me dá choques que ecoam a frase: Não faz... não faz... não faz isso...

Mas...

DO DESEJO

"Porque há desejo em mim, é tudo cintilância.
Antes, o cotidiano era um pensar alturas
Buscando Aquele Outro decantado
Surdo à minha humana ladradura.
Visgo e suor, pois nunca se faziam.
Hoje, de carne e osso, laborioso, lascivo
Tomas-me o corpo. E que descanso me dás
Depois das lidas. Sonhei penhascos
Quando havia o jardim aqui ao lado.
Pensei subidas onde não havia rastros.
Extasiada, fodo contigo
Ao invés de ganir diante do Nada. "

Oh, para quem é? Perguntarão alguns, talvez você...

A melhor pergunta é simples assim:

"Te cabe?"

Quem és? Pergunto ao desejo.

Respondeu ele: "Lava. Depois pó, Depois nada."

5 comentários:

Luciana Nepomuceno disse...

De carne, osso, lascívia e labor..quero. Quero muito. Quero em luzes, cores e intensa falta.

Menina no Sotão disse...

E depois da chuva. O silêncio
Minhas pernas dormentes
Minha pele sonolenta
Teu gosto. umido entre os dentes
Teus olhos, fechados. Sonhos
E eu aqui dentro.
O lençol frio parece achar graça
Dessa nossa indiferença

bacio

Rafa disse...

Coisa linda! Bj

Alexandre Henrique disse...

Visceral assim como certos desejos, ou ou ele mesmo como diz a autora.

Luciana Nepomuceno disse...

Eu tô querendo saber..cadê tu menina?

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