Descobri que não preciso beber para escrever histórias de micos e loucuras. Não, não preciso. Mesmo. Minhas amigas cometem os micos e enfiam as caras na piscina da loucura por mim. E me contam. E pedem para que eu escreva à respeito (estranho... mas isso é assunto para um outro post).
Essa é da outra S.
Barzinho. Mesa com amigas. Cerveja em excesso. Ela olha do lado e vê o homem que povoa seus desejos todos desde sempre. Luciano. Ele. Enfim. Ao alcance das mãos e das vontades todas.
A outra S. chega junto e inicia a conversa e o jogo de sedução. Basicamente pergunta dos amigos em comum, dos planos, das novidades. Mais cerveja. E mais. Luciano responde as perguntas. Conversam mais, riem, bebem. Mais.
Casa dele. Cama dele.
Sexo selvagem e muito. Orgasmos.
- Ai, Luciano. Vai, Luciano. Mais, Luciano...
- Luuuucccciiiaaaaaaannnnnnnnnnooooooooooooooooooooooooo....
Dormem abraçadinhos. Ele a acorda com um café-da-manhã e um sorriso. E uma bomba.
- Sabe, gata, eu tenho uma coisa para te contar...
- Fala, Luciano- Diz ela já sentindo um breve princípio de pânico. Seria agora que ele iria se confessar casado. Gay. Com AIDS. Pior ainda, nunca mais querendo vê-la.
- Meu nome não é Luciano.
- ...
5 comentários:
rsrsrs... Foda-se o nome a identidade (literalmente)
Bj
Coitada da outra S., kkkkk! Deve ter se sentido constrangida demais...
E ela achando que era o cara desejado...rs
Pelo menos foi bom, né?
Que situação!!! Kkkk
Empatia? A gente vê por aqui. Bjs
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