terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Nome

Descobri que não preciso beber para escrever histórias de micos e loucuras. Não, não preciso. Mesmo. Minhas amigas cometem os micos e enfiam as caras na piscina da loucura por mim. E me contam. E pedem para que eu escreva à respeito (estranho... mas isso é assunto para um outro post).

Essa é da outra S.

Barzinho. Mesa com amigas. Cerveja em excesso. Ela olha do lado e vê o homem que povoa seus desejos todos desde sempre. Luciano. Ele. Enfim. Ao alcance das mãos e das vontades todas.

A outra S. chega junto e inicia a conversa e o jogo de sedução. Basicamente pergunta dos amigos em comum, dos planos, das novidades. Mais cerveja. E mais. Luciano responde as perguntas. Conversam mais, riem, bebem. Mais.

Casa dele. Cama dele.

Sexo selvagem e muito. Orgasmos.

- Ai, Luciano. Vai, Luciano. Mais, Luciano...

- Luuuucccciiiaaaaaaannnnnnnnnnooooooooooooooooooooooooo....

Dormem abraçadinhos. Ele a acorda com um café-da-manhã e um sorriso. E uma bomba.

- Sabe, gata, eu tenho uma coisa para te contar...

- Fala, Luciano- Diz ela já sentindo um breve princípio de pânico. Seria agora que ele iria se confessar casado. Gay. Com AIDS. Pior ainda, nunca mais querendo vê-la.

- Meu nome não é Luciano.

- ...

5 comentários:

Rafa disse...

rsrsrs... Foda-se o nome a identidade (literalmente)

Bj

Leonardo Xavier disse...

Coitada da outra S., kkkkk! Deve ter se sentido constrangida demais...

Céu disse...

E ela achando que era o cara desejado...rs
Pelo menos foi bom, né?

Belos e Malvados disse...

Que situação!!! Kkkk

Luciana Nepomuceno disse...

Empatia? A gente vê por aqui. Bjs

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