Ontem, o amigo que divide a casa com o menino abusado ligou para mim. Conversamos horrores e ele desculpando o amigo pela noite anterior e tal e coisa e coisa e tal. Relevei a atitude adolescente de mandar recado do menino abusado, porque sou uma pessoa de luz. Combinamos então, eu e o amigo do menino abusado, de tomarmos todos uma cervejinha no começo da noite, quando de acordo com este, o rapazola voltaria de uma curta viagem de trabalho.
Fico na minha quando passa das oito e ninguém liga. Boto minha camisolinha azul céu e vou assistir True Blood (Sim, estou viciada!). O celular toca 9 da noite. É o amigo do menino abusado. Aí já era demais. Peço para passar o telefone pro sujeito que depois de dez minutos de conversa me brinda com a seguinte frase.
- É que eu quero ser seu amigo. Eu pretendo voltar com minha noiva, nunca vou achar uma mulher como ela.
- Mas eu não quero ser sua amiga, eu quero transar com você. Então, amore, sabecumoéqueé, foi bom te conhecer. Beijo, me liga – Finalizo, desligando o celular.
Bom, pensava eu que colocadas as coisas como deviam ser, o doido de kisuco não mais me ligaria. Estava errada. Onze da noite. Não liga o doido. Liga o amigo.
- Vem para cá?
- Fazer o que?
- Conversar com a gente.
Ahã. Entendeu errado a mensagem, neguinho. Vamos esclarecer as coisas, pois. Fui. Mal eu chego, como eu sabia que aconteceria, o menino abusado tenta me beijar. Eu me afastei, sorri sedutora e lancei-lhe a seguinte pérola advinda do meu ego ferido.
- Sabe, eu vim aqui hoje porque pensei no que você disse e acho que realmente devemos ser apenas amigos, tá bom? Sinto o maior carinho por você.
Claro que eu queria beijá-lo e claro que eu estava morrendo de tesão. Claro que eu estou puta da vida e claro que gostaria que as coisas tivessem dado certo. Claro que eu estou magoada. A grande questão é que a maioria das pessoas prefere nossa versão editada. E só pode nos oferecer a sua própria.
Sei que seria mais digno e verdadeiro de minha parte chegar lá e abrir meu coração e dizer ei moço jogue comigo não que to cansada e pouquinha. Mas não é assim que as coisas funcionam. E quem souber como é, por favor, me conte.
Fico na minha quando passa das oito e ninguém liga. Boto minha camisolinha azul céu e vou assistir True Blood (Sim, estou viciada!). O celular toca 9 da noite. É o amigo do menino abusado. Aí já era demais. Peço para passar o telefone pro sujeito que depois de dez minutos de conversa me brinda com a seguinte frase.
- É que eu quero ser seu amigo. Eu pretendo voltar com minha noiva, nunca vou achar uma mulher como ela.
- Mas eu não quero ser sua amiga, eu quero transar com você. Então, amore, sabecumoéqueé, foi bom te conhecer. Beijo, me liga – Finalizo, desligando o celular.
Bom, pensava eu que colocadas as coisas como deviam ser, o doido de kisuco não mais me ligaria. Estava errada. Onze da noite. Não liga o doido. Liga o amigo.
- Vem para cá?
- Fazer o que?
- Conversar com a gente.
Ahã. Entendeu errado a mensagem, neguinho. Vamos esclarecer as coisas, pois. Fui. Mal eu chego, como eu sabia que aconteceria, o menino abusado tenta me beijar. Eu me afastei, sorri sedutora e lancei-lhe a seguinte pérola advinda do meu ego ferido.
- Sabe, eu vim aqui hoje porque pensei no que você disse e acho que realmente devemos ser apenas amigos, tá bom? Sinto o maior carinho por você.
Claro que eu queria beijá-lo e claro que eu estava morrendo de tesão. Claro que eu estou puta da vida e claro que gostaria que as coisas tivessem dado certo. Claro que eu estou magoada. A grande questão é que a maioria das pessoas prefere nossa versão editada. E só pode nos oferecer a sua própria.
Sei que seria mais digno e verdadeiro de minha parte chegar lá e abrir meu coração e dizer ei moço jogue comigo não que to cansada e pouquinha. Mas não é assim que as coisas funcionam. E quem souber como é, por favor, me conte.
2 comentários:
Eu não sei...se descobrir socializa, tá?
Tai uma coisa que a gente não descobre nem vivendo muito.
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