Existe essa ânsia, esse desejo extremo e desvairado do desconhecido em mim que antes eu resolvia com arte. Ou com sexo. Agora é vazio porque eu estou esgotada e as idéias que antes eram transformadas em cores e letras e gemidos metamorfosearam-se em uma interpretação medíocre de qualquer coisa estranha e ridícula.
Tenho me sentido uma charlatã. Ajo, penso, falo e me insinuo como uma.
E o desejo queima e consome. Talvez seja a parte do processo de me tornar em cinzas para ressurgir logo mais adiante, de encontrar na próxima esquina essa coisa que é só ausência e saudade. Mesmo assim tudo dói, nervos, músculos (principalmente o coração), articulações e mente.
Estou exausta.
Tenho me sentido uma charlatã. Ajo, penso, falo e me insinuo como uma.
E o desejo queima e consome. Talvez seja a parte do processo de me tornar em cinzas para ressurgir logo mais adiante, de encontrar na próxima esquina essa coisa que é só ausência e saudade. Mesmo assim tudo dói, nervos, músculos (principalmente o coração), articulações e mente.
Estou exausta.
2 comentários:
Muito bom! Mas seria apenas exaustão mesmo?
Dói tudo, não é? Não é à toa que dizem: viver é muito perigoso! Eu sinto uma tempestade formando-se em mim...Ah, fiz este post dedicado tb a você: http://borboletasnosolhos.blogspot.com/2010/05/palavras-para-dizer-o-desejo-ou-um.html
Bjs
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