As oito da manhã eu já estava entre a páginas de livros pesquisando sobre a história do ensino das artes visuais para um projeto, converso com supervisor que me consegue um lugar para a exibição dos vídeos. Digito, discuto, anoto. Doze horas pego o pagamento de um trabalho, combino de mandar texto necessário para inscrição num curso, universidade, banco depositar o cheque do pagamento, tiro extrato, fumo um cigarro. Descubro que só tenho até dia 30 para entregar o projeto da bienal. Pego o ônibus. Errado. Vou parar num lugar estranho com o celular que suspeito desde as oito da manhã estar bloqueado pelo ex-marido. Respiro fundo, estabeleço metas para sair da roubada e duas horas de elocubrações depois chego em casa. Experimento ligar e desligar o celular. Ele volta a funcionar.
Choro. Choro. Choro. Choro. Choro. Choro.
Choro. Choro. Choro. Choro. Choro. Choro.
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