"… E, mesmo assim, estarei sempre pronta para esquecer aqueles que me levaram a um abismo. E mais uma vez amarei. E mais uma vez direi que nunca amei tanto em toda a minha vida." Fernanda Young
Você nunca vai naquele bar. Era meu território e eu me achava em segurança. Então, é claro que eu estava desarmada. E entenda também, quase dois meses que eu não te avistava, eu estava me sentindo quase curada, quase não doía mais. E eu quase acreditei que me manteria firme na minha decisão de nunca mais. Mas aí você saiu de onde eu não te podia, naquela mesa lá longe, cercado de amigos imbecis e veio beijar uma qualquer bem na minha frente. Doeu tanto que eu roubei um microfone e fui berrar minhas dores. Você me olhava e eu me senti tão ridícula ali, tão bêbada, tão de joelhos, tão “sem sentir meus pés no chão” que fui aplaudida de pé quando terminei minha apresentação de desespero. E você foi embora para que eu conseguisse conter as lágrimas e o ódio e a vontade de cuspir na sua cara.
Aí teve o Sábado. E novamente. Teu olhar firme me acompanhando sem motivo algum. E eu fugindo para procurar pela janela, minha vergonha na cara. Porque eu te queria e te quis tanto.
Domingo. A amiga mostrando tua mensagem no celular dela. Depois a tua rouquidão nos negando no viva-voz, se negando para mim, me negando para si mesmo. Três vezes. Chorei vendo o galo cantar. Acordei tarde com sua crueldade e frieza me fazendo doer as têmporas.
Coloquei os óculos escuros e tive que enfrentar a verdade voltando para casa.
Você nunca.
4 comentários:
Eu já disse que tou numa fase o amor bem que podia ser simples: Eu gosto de ti e tu gostas de mim, a gente é feliz, ponto.
Ai ai ai, acabo de me lembrar daquela música vingança "você há de rolas como as pedras que rolam na estrada"... rs
aff
bacio
Des-amores deveriam ser expatriados.
Love U
Bj
Aos aversos S., Aos aversos S..
;D
Postar um comentário