porque foi ótimo. mesmo. estar na casa dela com todo esplendor de sua risada, mas cheguei meio assim, meio assado. lenta, cansada, amarga. brigando com minha mãe. gritando como uma louca, vomitando ódio, mágoa, rancor e veneno. como, mas como? deve ser tpm, penso, espero que sim. meu peito dói. mas não é, eu sei. minha garganta também dói e eu minto pra cacete. me impaciento mais um pouco e resolvo ler os blogs alheios que de alheios nada tem e comento como uma jamanta a felicidade dele.
“ai, amado, e eu volto é com montes de camisinhas intocadas na necessaire e com o pensamento nele, nele, nele. aí eu vou dormir e uma hora ele estava lá, assim como se estivesse mesmo, sabe? e doeu tanto que era quase físico. rezo escondido: divino, eu quero minha cama grande ocupada de novo. mas só por ele. de novo. corto os pulsos? saudades de setembro.”
quero fugir de casa. encontrar uma parede nova para pendurar essas lembranças todas. não quero mais.
e na quadrilha estilizada cantaram o branco mentindo como enlace de amor. ninguém mencionou que na versão original havia uma arma apontada para cabeça dele.
é, to amarga. mas há rios e setembros, há sim, eu sei. e sonho.