quinta-feira, 28 de abril de 2011

Psicografia I


Tem vezes que escrevo coisas que nem sei. Parece que alguma espécie de rumo interno se perde e os dedos, como que escravos desse obsessor do meu coração (ou espírito de luz) não percorressem o que mandam os pensamentos.

Racionalidade? Coerência? Seja lá que força-coisa seja essa, nunca ouviu falar...

E eu não sou mais ela.

Nem sou eu.

Eu sou o que...

Eu só sou.

4 comentários:

Luciana Nepomuceno disse...

E eu só não sou.

Bjs

Leonardo Xavier disse...

"I seem to be a verb, an evolutionary process — an integral function of the universe."

Buckminster Fuller

Menina no Sotão disse...

Alvaro de Campos disse amém, com certeza. rs
bacio

Marcantonio disse...

Como essa psicografia, por exemplo.

Já ouvi falar de um tal de inconsciente, misto de umbral e plano astral interno onde se acotovelam espíritos de luz e de trevas, todos, no final das contas, obsessores.

Acho que somos como aqueles cães que ficam rodopiando para alcançar o próprio rabo, como se este lhes fosse estranhos. Rs.

Tudo que sou é que nada sou (variação pessoal pós-socrática, já que estamos falando de daimon...).

Beijo.

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