sábado, 2 de abril de 2011

Dos amores

Dos amores que me mataram, nenhum me deixou tão nua em meio a multidão antes de.
Tão desamparo e solidão.
Então não foi amor, penso. Se ao menos fosse parecido, eu não sangraria até quase esvanecer por medo de falar nós. Antes morreria era em êxtases e beijos e mãos enlaçadas e sussurros que contariam daquela dor que era tão grande.
Mas nós, eu só gritei num chuveiro estranho, em poças de perda, e porque nunca existiu nada parecido, eu chorei.
Depois eu menos.

Eu e você então. separados e sós. Você liga. Eu não atendo. Eu não vejo. Você não fala.

Desvario?

Então eu me torno. Retorno.
“Escudo e crueldade a cada gesto.”

3 comentários:

Luciana Nepomuceno disse...

Eu não digo palavrão. Mas se dissesse, hoje era: p*** que p****!

Menina no Sotão disse...

Olha só o que vc fez comigo: agora estou aqui tentando descobrir em qual livro eu li uma cena parecida com essa. ai meus sais.
Isso não se faz. kkkkkkkkkkkkk
Bacio

Ps. se lembrar, eu te conto.

Rafa disse...

Eu acho que perdi. Essa coisa de amor. E não é bom ou mal, só "é".

Bj

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