Foi como se de repente a dor houvesse simplesmente acabado. Ido embora. E em seu lugar, um alegria tímida, novinha, recém-nascida e em tons pastéis.
Três meses. Há três dias. Só hoje me dei conta.
Voltei da feira agorinha, e o porteiro do meu prédio me sorriu e depois de dizer que nunca mais tinha me visto, comenta:
- Gosto das músicas que você escuta logo cedo.
Sorri de volta encantada, porque ele falava de Bach. Subi as escadas, abri a porta e tudo estava em seus lugares. Inclusive eu. Guardei pão e queijo, enquanto esquentava água para um café fora de hora. E penso nessa novidade boa. Nada fora do lugar. Nada mesmo. Nem as horas, que quem as decide sou eu.
E sinto que para você, amiga que amo, eu tenha que ser mais do que eu sou. Me comportar melhor do que agora. Sentir diferente e fazer menos ou mais ou... enfim... ter, que em tempo integral desconstruir essa fantasia de pessoa que não reconheço nas suas críticas e zangas. Não gosto dela, dessa pessoa, e ela não sou eu, saibas.
Meu amor por você não é só mérito teu, ele brota não só desse coração que se expõe, mas de mim inteira, falando e fazendo besteiras. E penso, que talvez, se um dia eu conseguisse alcançar o alto padrão que me exiges, esse sentimento, tal como flor que recebe água em excesso, morreria.
Talvez no fundo, queiras matar é meu reflexo em você. Talvez eu pese em excesso e seja carga em tua vida, não alegria. Sinto muito, então. Mas essas minhas últimas afirmações são só hipóteses.
Três meses. Há três dias. Só hoje me dei conta.
Voltei da feira agorinha, e o porteiro do meu prédio me sorriu e depois de dizer que nunca mais tinha me visto, comenta:
- Gosto das músicas que você escuta logo cedo.
Sorri de volta encantada, porque ele falava de Bach. Subi as escadas, abri a porta e tudo estava em seus lugares. Inclusive eu. Guardei pão e queijo, enquanto esquentava água para um café fora de hora. E penso nessa novidade boa. Nada fora do lugar. Nada mesmo. Nem as horas, que quem as decide sou eu.
E sinto que para você, amiga que amo, eu tenha que ser mais do que eu sou. Me comportar melhor do que agora. Sentir diferente e fazer menos ou mais ou... enfim... ter, que em tempo integral desconstruir essa fantasia de pessoa que não reconheço nas suas críticas e zangas. Não gosto dela, dessa pessoa, e ela não sou eu, saibas.
Meu amor por você não é só mérito teu, ele brota não só desse coração que se expõe, mas de mim inteira, falando e fazendo besteiras. E penso, que talvez, se um dia eu conseguisse alcançar o alto padrão que me exiges, esse sentimento, tal como flor que recebe água em excesso, morreria.
Talvez no fundo, queiras matar é meu reflexo em você. Talvez eu pese em excesso e seja carga em tua vida, não alegria. Sinto muito, então. Mas essas minhas últimas afirmações são só hipóteses.
As verdades absolutas a nosso respeito, deixo à seu encargo.
Um comentário:
Eu tenho um montão de verdades relativas, tá servida?
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