segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Continuamos lindos!

No meio da minha obsessão esqueci de escrever sobre o Rio. Que não foi Janeiro e sim Setembro. E que teve a e o Rafa como paisagens preferidas dentre tantos cartões-postais. Mas falo do Rio de Setembro meio que como desculpa, porque hoje me dei ao desfrute de ler, verdadeiramente voltar a ler os blogs destas pessoas que primeiramente conheci por aqui (em blogsville, como diz o Rafa), para só então encontrar pessoalmente. Enfim, não sei se é coincidência ou apenas um processo natural de mudança, mas notei hoje, ao voltar a encontrá-los em letras e linhas, alternando susto e suspiros, detalhes que não me eram mais familiares. 
Que a Lú tem escrito bem menos sobre si (?) e muito (mas também lindamente) sobre cinema. Que o Rafa quase parou de escrever e tem voltado a fazê-lo, aos pouquinhos, também agora, no momento em que pretende juntar os trapinhos com uma pessoa deliciosa que também tive a alegria de encontrar na minha estada por lá. 
E finalmente, que nenhum de nós escreveu um post que tratasse só e sobre nosso encontro.
Não posso dizer o quanto a Lú e o Rafa influenciaram minha vida, minha forma de escrever e as mudanças ocorridas desde que o tenho feito por aqui. Por isso minha surpresa ao notar que desde o Rio em Setembro, algo inexoravelmente mudou para cada um de nós. Que ninguém, creio eu, ainda conseguiu entender muito bem. Ou se entendeu não ousou comentar.
Claro que essa é uma opinião minha e só posso falar por mim. Talvez eu esteja apenas imaginado coisas, mas a sensação que tenho é que durante muitos meses, estivemos imersos em vendavais interiores particulares demais para entender o que estava acontecendo um com o outro além de olhando dentro de nós mesmos. 
Talvez um refletindo o outro, medos e terrores e sonhos, num complicado jogo de espelhos, ao nos encontrarmos, todos juntos, acabamos nos reconhecemos foi apenas em... nós próprios. 
Não sei...sei que os amo, de uma forma naufraga e estranha e estrangeira. No entanto tão próxima e porto e irmã. Que não se explica nunca muito bem. Mas que um hora se diz. Como agora. Ou nunca. Talvez, como sempre, eu só esteja falando de mim mesma, mesmo que fale deles.
Sei não... só sei que foi assim...   


Um comentário:

caso.me.esqueçam disse...

ai, quando eu voltar praih, quero ver voces! e uma cerveja. ok, varias.

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