Sexta. Saiu com a calcinha que mencionou na conversa de algumas horas atrás. Beijou uma boca qualquer, circulou nas ruas do centro da cidade procurando os olhos dele. Não encontrou nada. Ficou bêbada. Fez oito tentativas de acertar o número. (Não podia ter esquecido. Não devia ter deletado. Não podia nem devia estar ligando.) Dormiu no sofá, com o celular fazendo às vezes de meia como naquele livro de Milan Kundera.
Sábado. Bota de salto alto. Preto. Red. Beijou uma boca. Sambou como se estivesse possuída. Outra boca que falava demais foi calada com a sua.
Domingo. Olhos borrados. Calcinha na bolsa.
(E ela não esqueceu.)
5 comentários:
Cara S. não faça nada para esquecer, procure só preencher o seu tempo com coisas e pessoas que você goste.
abraços
Cicatrizar... leva tempo...
Bj
sambou daquela vez como se fosse a ultima..
Não rola sinal de fumaça nem pra atualizar azamiga?
E onde estava Chico Buarque nessa hora? Na vitrola ou na última gaveta do armário? rs
bacio
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