terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Para a Borboleta


Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você não acorda tarde, fez anos de terapia, já rí como louca surtada e gosta de brigadeiro (tanto o doce feito com leite condensado quanto como um bom bofe fardado) e de vinho. E de mim.

Então eu tive a coragem de me levantar da frente da tela do computador para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se encheu de vaga-lumes enquanto a noite descia com seus segredos, suas mortes, seus espantos. E nós rimos e dançamos e bebemos e vociferamos.



E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você agora no facebook - tão presente entre as ausentes-sem-vergonha (a ladeira virtual que te trouxe ao meu chalé, aqui nessa montanha recortada pela mão de um engenheiro incompetente) meu coração põe-se a bater cada vez mais depressa.



Para você tudo, amada.
Porque você é linda, tem um riso que não cabe nesse mundo, porque você é meiga e sobretudo porque você é uma menina com uma flor.

5 comentários:

Caminhante disse...

Oh! S2

Leonardo Xavier disse...

Ficaram belíssimas as fotos e o texto exaltando a amizade de vocês ficou melhor ainda.

Luciana Nepomuceno disse...

Estou tentando comentar mas as lágrimas não deixam. Não deixam mesmo, mesmo. Tinha saído pra comer sushi (\o/ a-do-rro)e deixado no prelo um rearranjo daquele texto que escrevi quando visitei seu mágico mundo a primeira vez. Vamos ver se consigo terminar com tanto sal escorrendo nas faces, né.

Alexandre Henrique disse...

Uma menina com uma flor é sempre uma menina com uma flor. Não importa o quanto a vida seja complexa.

Belos e Malvados disse...

Tudo muito lindo.

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