sábado, 31 de julho de 2010

Saber eu sei.

O filho da puta dos infernos, antigo menino abusado, agora é meu amiguinho. Ligou dia desses: Vai ver a lua. Eu fui. Posso dormir contigo hoje? Não, prezado rapaz.
Ctrl+Alt+Del.
Enfim, ele tá pegando uma amiga minha. Saímos ontem. Eu, amiga, outra amiga e um amigo dele. Antes eu tomei coragem e liguei pro querido. Conto dos planos para a noite. Chamo, vem. Doente. Vou não. Te ligo amanhã? Claro, baby (suspiro!).
Show na universidade. Quem? Quem? O querido. Ouxe, não tavas às portas da morte? É, foi o amigo que me trouxe. E aponta. Tô alí, aponto também. Danço. E danço. E danço. Ele não chega junto. Não encomprida olhos para mim.
Vamos embora? Me chamam. Chamo também. Não, não vou.
Chegamos no meu apartamento. Eu sem querido. Meu quarto cedido. Jogo tarô para um estudante de direito de vinte e três anos. Ainda vinho. Ainda cigarro. Ele pega na minha perna. Sobe a mão. Eu tiro a mão. Ele insiste. Tapete.
Depois, eu. Sozinha. Um computador na minha frente. E-mail para o filósofo: porque você não me quer? Eu quero. Mensagem para o celular de querido: não entendi nada. porque?
Acordei . Quatro da tarde. Duas cartas ao lado da minha cama. Torre. Nove de espadas. Ressaca do caralho. É, destino, é isso mesmo, tudo desmoronado e pensamentos que me angustiam. Valeu, filho da puta.
Mas a culpa é minha de ser assim tão. Tão. Não sou uma mulher para ser levada á sério, não mereço, penso. Ainda bem?
Ligo pro amiguinho. Você não sabe beber, ele afirma. Saber eu sei. Bônus de natal? Enfia no cú.

2 comentários:

Luciana Nepomuceno disse...

Basta eu ficar longe um tantinho e tem mil coisas pra saber...

Leonardo Xavier disse...

Ah S., a senhorita e esses romances complicados. Eu fico aqui sempre torcendo para que haja um final feliz ou para que pena pelo menos as aventuras valham a pena para você.

um abraço

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