Ontem, E., amiga de fé, irmã camarada veio aqui em casa. Tinha acabado o namoro e trouxe um vinho que logo acabou. Fomos comprar outro porque a depressão pedia sedenta mais do líquido rubro.
Na volta para nosso refúgio de resmungos, encontro uma figura, que encomprida meus olhos desde sempre. Com ele sempre me comportei como uma dama. Nossa relação, pois, é baseada apenas em confrontos intelectuais. A única vez em que ele me encontrou bêbada na noite, ao invés de beijá-lo, critiquei um trabalho que ele tinha escrito sobre Walter Benjamim.
Então analisem e concordem comigo, nada que sugerisse que eu era facinha e molinha e tava doida para dar para ele.
Bom, continuando, essa figura, que é filosofo, mora na mesma rua que eu, e sempre nos encontramos, tal como ontem, pelas ruas do meu bairro (aqui é a filial do inferno, saibam!).
Coincidentemente, esse ser vai ministrar um dos cursos no tal evento que estou participando como blogueira.
Não sei porque (claro que eu sei, mas finjam comigo), antes de me afastar, no nosso encontro casual de ontem, virei e perguntei se ele tinha recebido meu e-mail com o endereço do tal blog. Ele disse que não, e eu educada e meiga, disse que o mandaria novamente. Chego em casa e mando o tal endereço junto com uma mensagem fofinha. Cinco minutos depois, quem me adiciona no MSN? Ele mesmo.
Conversa vai, conversa vem. Começa a rolar todo um clima de sedução, ele se insinuando, até que eu cedo e convido: Passa aqui. Ele: claro! Vou corrigir umas provas e ligo quando for.
A minha sorte é que não me animei a trocar de roupa, já que ele tinha me visto e eu não queria passar a idéia que me arrumei apenas em sua homenagem.
Mas é claro que eu esperei. Claro, porque eu sou uma imbecil.
Tú veio? Porque ele não. Agora me digam, eu fiz ou não fiz canga do santo sudário?
Então hoje cheguei a uma conclusão, eu causo uma espécie de efeito nos homens, até nos aparentemente bons, que é fazer emergir o canalha que habita seus corações. A culpa é minha, eu sei. Só pode ser.
E eu juro amiga, que farei o possível para não mandar o filho da puta tomar no cú quando nos encontramos novamente (e é claro que vamos), juro que tentarei seguir seus conselhos de mulher fina.
Na volta para nosso refúgio de resmungos, encontro uma figura, que encomprida meus olhos desde sempre. Com ele sempre me comportei como uma dama. Nossa relação, pois, é baseada apenas em confrontos intelectuais. A única vez em que ele me encontrou bêbada na noite, ao invés de beijá-lo, critiquei um trabalho que ele tinha escrito sobre Walter Benjamim.
Então analisem e concordem comigo, nada que sugerisse que eu era facinha e molinha e tava doida para dar para ele.
Bom, continuando, essa figura, que é filosofo, mora na mesma rua que eu, e sempre nos encontramos, tal como ontem, pelas ruas do meu bairro (aqui é a filial do inferno, saibam!).
Coincidentemente, esse ser vai ministrar um dos cursos no tal evento que estou participando como blogueira.
Não sei porque (claro que eu sei, mas finjam comigo), antes de me afastar, no nosso encontro casual de ontem, virei e perguntei se ele tinha recebido meu e-mail com o endereço do tal blog. Ele disse que não, e eu educada e meiga, disse que o mandaria novamente. Chego em casa e mando o tal endereço junto com uma mensagem fofinha. Cinco minutos depois, quem me adiciona no MSN? Ele mesmo.
Conversa vai, conversa vem. Começa a rolar todo um clima de sedução, ele se insinuando, até que eu cedo e convido: Passa aqui. Ele: claro! Vou corrigir umas provas e ligo quando for.
A minha sorte é que não me animei a trocar de roupa, já que ele tinha me visto e eu não queria passar a idéia que me arrumei apenas em sua homenagem.
Mas é claro que eu esperei. Claro, porque eu sou uma imbecil.
Tú veio? Porque ele não. Agora me digam, eu fiz ou não fiz canga do santo sudário?
Então hoje cheguei a uma conclusão, eu causo uma espécie de efeito nos homens, até nos aparentemente bons, que é fazer emergir o canalha que habita seus corações. A culpa é minha, eu sei. Só pode ser.
E eu juro amiga, que farei o possível para não mandar o filho da puta tomar no cú quando nos encontramos novamente (e é claro que vamos), juro que tentarei seguir seus conselhos de mulher fina.
Mas não sei se conseguirei me controlar.
5 comentários:
Adorei o novo layout. O endereço que você mandou foi daqui? Deveria ter mandado algo mais comportado. Manda do meu :P
Não, foi do blog do tal evento, amore. que eu sou doida, mas n sou maluca. rsrsrsr
Beijinhos
O novo layout está lindo, lindo,lindo. Como você. Ele é um babaca. Qualquer homem que não perceba a sorte que tem se você se dispuser a iluminá-lo com sua atenção é um babaca. Ai, amiga, eu quero vinho...
Obviamente era um filósofo gaúcho.
Sei não S. é cada figurinha com quem tu se mete... E eu acho que o Chicuta, deve ter razão quando a procedência do filósofo em questão.
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