domingo, 4 de julho de 2010

Desde sempre

Pedi com força, ajoelhada no chão recém-lavado da cozinha, a deuses e deusas antigos como o mundo, que me tragam conforto assim, como as carícias de um grande amor.
Fraquejo e temo. Não sou tão forte assim.
E o desejo agora e de cafuné e rede da casa da avó. De ver aquela mangueira da minha infância, que acolhia balanços feitos com corda e inocência.
Mas aí me lembro que desde muito cedo tenho ânsias e terrores, e mesmo ali, no antigo ninho, onde o mundo ainda me parecia um lugar aprazível, eu suava frio e chorava sem motivo.
Então porque hoje que tenho todos os terrores do mundo, como fantasmas a me assombrar, as lágrimas que lavam essa angústia que carrego desde sempre, não chegam?

4 comentários:

Unknown disse...

ei

Luciana Nepomuceno disse...

Ai, amiga, como eu queria pelo menos doer com você...

Luciana Nepomuceno disse...

Isso é hora de estar acordada comentando os posts alheios?

Ultra disse...

o nome disso é rebordosa kkkkkkkkk Sinta-se abraçada e acolhida e quentinha no coraçao pq eu tb te amo, nao sou la um grande amante mas espero que ajude!

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