Só agora o barulho constante e irritante dos pedreiros diminuiu um pouco. Tenho pensado inclusive, de tanto que tenho falado destes trabalhadores da construção civil, em mudar o nome desse blog para algo ligado á respeito. Reforma e fúria, o que vocês acham? Bom, falemos disso depois...
Ontem a amiga E. chegou por aqui, acompanhada de um exemplar da espécie masculina muito, muito interessante. Era véspera do aniversário dela e bom, vamos dizer que comemorei com mais que brigadeiro e velas (apesar de termos tido ambos, além de cerveja e risadas).
Hoje me flagrei num estado que variava entre pensativo e melancólico. Talvez porque estivesse chovendo muito, talvez porque apesar de tentar manter minha fleuma diante da vida, muitas vezes sou pega de surpresa com uma espécie de pudor retroativo diante de certas atitudes que resolvo tomar.
Liguei para amiga-mestra e gastei todos os meus créditos em ladainhas confessionais. Balbuciei frases desconexas sobre promiscuidade e culpa. Fui interrompida em meus devaneios auto-fragelatórios, quando ela afirmou que tudo é simplesmente um direito meu. Simples assim. Direito sobre meu próprio corpo. Sobre minha vida.
Aí pensei se valia a pena escrever algo á este respeito aqui. Porque sei que muitas pessoas que conheço vez ou outra dão uma olhada neste blog, e bem, apesar de não mencionar lugares ou pessoas a exposição é muito grande.
Então, passei a analisar seriamente a possibilidade de parar de vez de escrever. Porque meu primeiro intuito ao criar esse espaço, foi sim, confessional. E se não me sinto mais confortável em usá-lo para tal, ele perde seu sentido para mim.
Como blogueira das antigas, sei que é exatamente nestes momentos, que, ou vestimos o personagem que é mais agradável aos que nos lêem ou permanecemos firmes, mesmo questionando os porquês, na nossa verdade.
Não quero precisar usar aqui os filtros que utilizo no cotidiano. No trabalho, no ônibus. Os filtros que agora mesmo, me impedem de jogar ovos podres na cabeça dos pedreiros que voltaram a fazer barulho demais. Quero poder desfiar meus nós e questionar meus porquês.
Já não tenho mais tanta certeza se consigo, posso ou devo fazê-lo.
Ontem a amiga E. chegou por aqui, acompanhada de um exemplar da espécie masculina muito, muito interessante. Era véspera do aniversário dela e bom, vamos dizer que comemorei com mais que brigadeiro e velas (apesar de termos tido ambos, além de cerveja e risadas).
Hoje me flagrei num estado que variava entre pensativo e melancólico. Talvez porque estivesse chovendo muito, talvez porque apesar de tentar manter minha fleuma diante da vida, muitas vezes sou pega de surpresa com uma espécie de pudor retroativo diante de certas atitudes que resolvo tomar.
Liguei para amiga-mestra e gastei todos os meus créditos em ladainhas confessionais. Balbuciei frases desconexas sobre promiscuidade e culpa. Fui interrompida em meus devaneios auto-fragelatórios, quando ela afirmou que tudo é simplesmente um direito meu. Simples assim. Direito sobre meu próprio corpo. Sobre minha vida.
Aí pensei se valia a pena escrever algo á este respeito aqui. Porque sei que muitas pessoas que conheço vez ou outra dão uma olhada neste blog, e bem, apesar de não mencionar lugares ou pessoas a exposição é muito grande.
Então, passei a analisar seriamente a possibilidade de parar de vez de escrever. Porque meu primeiro intuito ao criar esse espaço, foi sim, confessional. E se não me sinto mais confortável em usá-lo para tal, ele perde seu sentido para mim.
Como blogueira das antigas, sei que é exatamente nestes momentos, que, ou vestimos o personagem que é mais agradável aos que nos lêem ou permanecemos firmes, mesmo questionando os porquês, na nossa verdade.
Não quero precisar usar aqui os filtros que utilizo no cotidiano. No trabalho, no ônibus. Os filtros que agora mesmo, me impedem de jogar ovos podres na cabeça dos pedreiros que voltaram a fazer barulho demais. Quero poder desfiar meus nós e questionar meus porquês.
Já não tenho mais tanta certeza se consigo, posso ou devo fazê-lo.
6 comentários:
Você sabe minha opinião, mas vou dizer de forma profunda e filosófica: "meu mel, não diga adeus, eu tenho tanto medo de ficar sem o seu amor..."
Ah, S. pobre dos pedreiros só estão fazendo o trabalho deles, kkkk! No mais continua a escrever com essa tua sinceridade!
um grande abraço
Como sou um típico exemplar de macho meu cérebro parou de funcionar ali quando vc. disse que tinha feito uma festinha com a amiga e o cara.
A sociedade nos impõe pudores que só devemos levar a sério se realmente acreditamos no que no é imposto.
No meu blog o comentário não é aceito logo por causa de uma louca aí rsrs
Amiga, tú me sabe, drams, dramas...
Léo, nem um ovinho pode? jura?
Sr. Ricardo, és um ser com uma mente maldosa. Gosto. Mas eu mesmo n disse nada á respeito de festinha à tres.
Lú, obrigada pela visita. Tens razão.
Não, S. não pode jogar nenhum, kkkkk!
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